"Temos tendência de idealizar a igreja primitiva. Olhamos para ela através de lentes coloridas. Falamos dela suspirando, como se não tivesse falhas. E então omitimos as rivalidades, as hipocrisias, as imoralidades e as heresias que perturbavam a igreja primitiva, assim como perturbam a igreja actual. Porém, uma coisa é certa. A igreja primitiva, com todos os seus excessos e falhas, era profunda e radicalmente inspirada pelo Espírito Santo."
John Stott. A Bíblia toda, o ano todo. Viçosa MG: Editora Ultimato, 2007, p. 306. "O que distingue o regenerado do irregenerado é que o primeiro vê a beleza da santidade. O segundo vê apenas a santidade de Deus. Por isso mesmo, os demónios no inferno vêem que Deus é santo, mas continuam no inferno. Portanto, é a visão estética que separa o salvo do não salvo."
Gerald McDer. Grandes Teólogos. Editora Vida Nova, 2013, p. 130. "Os evangélicos acreditam que Deus criou o mundo e cuidou dele com muito amor. Todo resíduo de bondade no planeta reflecte a 'graça universal' de Deus: o sol brilha, e a chuva cai sobre os que crêem. Todos os prazeres, inclusive beleza, sexualidade, arte e trabalho, são dádivas de Deus para nós, e dependemos da revelação de Deus para saber como apresentar os nossos desejos, para que neles encontremos satisfação, não escravidão."
Philip Yancey. Os sons da fé. Editora Vida, 2015, p. 205. «Temos de nos livrar dos nossos "Cristos" insignificantes, fracos e pigmeus. Precisamos de nos afastar dos "Cristos" palhaços e estrelas de música. Também temos de rejeitar os Messias políticos e revolucionários. Eles não passam de caricaturas. [...] Afinal, onde podemos encontrar o Jesus autêntico? Ele deve ser encontrado na Bíblia - o livro que pode ser descrito como o retrato que o Pai fez do Filho, pintado pelo Espírito Santo. A Bíblia está cheia de Cristo. Como Ele próprio diz: "As próprias Escrituras falam de mim" (João 5:39)».
John Stott. O Discípulo Radical. Lisboa: Logos Edições, 2014, p. 41. "A humildade é uma realidade essencial da vida cristã. Calvino disse que o cristianismo é, em primeiro lugar, humildade; em segundo lugar, humildade; e em terceiro lugar, humildade. Quanto mais eu penso nisso, mais impossível é ser intencionalmente humilde, porque se for bem-sucedido na sua intenção, você não foi humilde. Em outras palavras, você está consciente de que é humilde - uma vez consciente disso, a humildade é arruinada. Portanto, nesse momento forma-se um ciclo vicioso."
John Piper (& Justin Taylor). Palavras. São Paulo: Hagnos, 2012, pp. 225 e 226. "Certamente concordo que Deus é maior do que a lógica e que a fé é maior do que a razão. Concordo com todo o meu coração e com toda a minha cabeça. O que quero evitar é um Deus que seja menor do que a lógica e uma fé que seja inferior à razão. Um Deus que fosse menor do que a lógica seria e deveria ser destruído pela lógica. Uma fé que fosse inferior à razão seria irracional e absurda."
R. C. Sproul. Eleitos de Deus. Editora Cultura Cristã, 2002, p. 24. "A igreja saudável, embora tenha membros imperfeitos, é caracterizada por serviço e iniciativa piedosos, ensino e obediência santa, liderança e membresia comprometida."
Mark Dever. Reflectindo a glória de Deus. São Paulo: Editora Fiel, 2008, p. 65. "A tarefa da Igreja não é continuar a inventar novos evangelhos, novas teologias, novas moralidades e novos cristianismos, mas, antes, ser uma guardiã fiel do único Evangelho eterno, pois a auto-revelação de Deus alcançou sua consumação no seu Filho Jesus Cristo e no testemunho apostólico de Cristo, preservado no Novo Testamento. Isto não pode ser alterado de forma alguma: É imutável em verdade e autoridade."
John Stott. Cristianismo equilibrado. Editora CPAD. "A essência do cristianismo é Cristo. A pessoa e a obra de Cristo são os elementos fundamentais da religião cristã. Se Cristo não foi quem afirmou ser, e não fez o que disse que veio fazer, a fundação está comprometida e toda a estrutura irá desmoronar. Se tirarmos Cristo do cristianismo, não sobrará praticamente nada. Cristo é o centro do cristianismo; tudo o mais gira em torno dele."
John Stott. Cristianismo básico. Editora Ultimato, 2007, p. 25. "Ser cristão significa perdoar o que não tem perdão, porque Deus perdoou o que não tem perdão em você."
C. S. Lewis. "On Forgiveness", em Essay Collection , p. 184–186. "A verdadeira espiritualidade é uma questão de equilíbrio. Se há uma profissão de fé com os lábios, há também um caminhar na fé com os pés. Os crentes que amam a Deus também amam ao seu próximo. Eles seguem a Cristo nos bons e nos maus tempos. Não estou a dizer que as vidas dos santos são perfeitas. Longe disso. O senso de equilíbrio dos santos sempre é imperfeito, por causa de ensino incompleto, singularidades da personalidade ou erros de julgamento. A vida do santo, porém, não tem o tremendo desequilíbrio que em geral caracteriza a espiritualidade falsa."
Gerald R. McDermontt. O Deus visível. São Paulo: Edições Vida Nova, 1997, p. 195. "Supõem alguns que a fé e a razão são incompatíveis. Não é assim. As duas nunca estão em oposição nas Escrituras, como se tivéssemos que escolher uma dentre as duas. A fé vai além da razão, mas baseia-se nela. O conhecimento é a escada através da qual a fé sobe mais alto, é o trampolim de onde pula mais longe."
John Stott. A mensagem de Efésios. São Paulo: ABU Editora, 2007, p. 46. "As religiões operam segundo o princípio: 'Eu obedeço - portanto, sou aceito por Deus.' O princípio básico de funcionamento do evangelho é: 'Sou aceito por Deus através da obra de Jesus Cristo - portanto, obedeço.'"
Timothy Keller. O Deus Pródigo. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2010, p. 148. "Nós não temos de ser grandes apóstatas para sermos infrutíferos; basta, às vezes, ficarmos simplesmente enredados em muitas 'boas' actividades. A maior ameaça ao óptimo não é o mau, mas o bom: boas coisas que baralham a nossa vida de tal modo que não há espaço para crescimento, coisas que esgotam muita da nossa energia que nada mais fica para dar fruto. Estamos muito ocupados no fazer que não há tempo para o ser. Há demasiada ramagem."
Ronald Dunn. Não fique de braços cruzados... Ore! Lisboa: Editora Núcleo, 2011, p. 160. O evangelho de Jesus não é religião nem falta dela, moralidade ou imoralidade, moralismo ou relativismo, conservadorismo ou liberalismo. Nem é algo que se situe no meio de um espectro criado entre dois pólos, é algo completamente diverso. O evangelho distingue-se dessas duas abordagens: segundo ele, todos estão errados, todos são amados e todos são convidados a reconhecer tal facto e a mudar.
Timothy Keller. O Deus Pródigo. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2010, pp. 67 e 68. "O principal propósito de Deus é glorificar a Deus e ter prazer em si mesmo para sempre. (...) As intenções salvíticas de Deus são penúltimas, não últimas. Redenção, salvação, restauração não são o objectivo primordial de Deus. Ele as efectua em prol de algo maior: a alegria que ele tem em glorificar a si mesmo. O alicerce do prazer cristão é a lealdade de Deus, não a nós, mas a si mesmo."
John Piper. Teologia da Alegria. São Paulo: Shedd, 2001, p. 21. "O trabalho que faço não me transforma na pessoa que sou; pelo contrário, é a pessoa que sou que determina o trabalho que faço."
Martinho Lutero "Orar em nome de Jesus é orar de acordo com a Sua vontade, com a Sua aprovação e em consistência com a Sua natureza, carácter e propósito. Por isso, é como se o próprio Jesus estivesse a fazer o pedido. Esta é a nossa autoridade."
Ronald Dunn. Não fique de braços cruzados... Ore! Lisboa: Editora Núcleo, 2011, p. 44. "Deus não é uma extensão da cultura, mas um transformador da cultura, não é um Deus controlável, mas um Senhor soberano. [...] A graça e Deus andam sempre juntos. Ninguém pode controlar o verdadeiro Deus, porque ninguém pode ganhar, merecer ou realizar a sua própria salvação."
Timothy Keller. Falsos deuses. Paulinas Editora, 2012, p. 117. "Por detrás do conceito e do acto da pregação acha-se uma doutrina de Deus, uma convicção a respeito da sua existência, da sua actuação e do seu propósito. O tipo de Deus em que cremos determinará o tipo do sermão que pregaremos."
John Stott. Eu creio na pregação. São Paulo: Editora Vida, 2003, p. 98. "O caminho a seguir para escapar ao desespero consiste em discernir os ídolos do nosso coração e da nossa cultura. Mas isso não será suficiente. A única maneira de nos libertarmos da influência destrutiva dos falsos deuses é regressar ao único Deus verdadeiro. O Deus vivo que Se revelou tanto no Monte Sinai como na Cruz, é o único Senhor que, se O encontrarmos poderá saciar-nos de verdade e que, se falharmos, poderá perdoar-nos de verdade."
Timothy Keller. Falsos deuses. Paulinas Editora, 2012, p. 28. "Precisamos de menos revolucionários e mais visionários laboriosos. Este é o meu sonho para a igreja: o povo redimido de Deus tenazmente apegado a uma visão de obediência piedosa e da glória de Deus, perseguindo essa piedade e essa glória com persistência incansável e laboriosa, ainda que muitas vezes não notada."
Kevin DeYoung & Ted Kluck. Por que amamos a igreja. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 2010, p. 233. "O problema de reconciliar o sofrimento humano com a existência de um Deus que ama só permanecerá insolúvel se atribuirmos um sentido corriqueiro à palavra 'amor' e encararmos as coisas como se o homem fosse o centro delas. O homem não é o centro. Deus não existe para o bem do homem. O homem não existe para o próprio bem. 'Criaste todas as coisas, e por tua vontade elas existem e foram criadas' (Apocalipse 4:11)"
C. S. Lewis. O problema do sofrimento. São Paulo: Editora Vida, 2001, p. 57. “Graça significa que não há nada que possamos fazer para Deus nos amar mais – nenhuma quantidade de renúncia, nenhuma quantidade de conhecimento recebido em seminários ou actividades eclesiásticas. E a graça significa que não há nada que possamos fazer para Deus nos amar menos – nenhuma quantidade de racismo ou orgulho, adultério ou pornografia, ou até mesmo homicídio. A graça significa que Deus já nos ama tanto quanto é possível um Deus infinito amar”.
Philip Yancey. Maravilhosa Graça. São Paulo: Editora Vida, 2002, p. 71. "Dou-lhe um conselho muito sério: acredite que todos esses bens, pelos quais as pessoas lutam e se matam umas às outras, não têm valor nenhum, como se fosse possível o bem-estar nesta vida sem pensar na vida do outro mundo. Acredite, Pavel Ivánovictch: enquanto as pessoas não abandonarem tudo aquilo por que se mordem e devoram umas às outras na terra e não pensarem em pôr em ordem os seus bens espirituais, também não haverá bem-estar na terra"
Nikolai Gogól. Almas Mortas. Lisboa: Assírio & Alvim, 2002, pp. 484 e 485. |
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