Existem pelo menos dois tipos de discursos maus. O primeiro é longo, fastidioso, monótono, permeado por desvios e detalhes irrelevantes que não interessam à adequada compreensão da temática. O outro discurso mau, até pode ser curto, mas é simplório, despreparado, superficial, discorre sobre boçalidades e clichés, acrescenta pouco ou nada a quem ouve. O bom discurso tem peso e medida, é cheio de vida, profundidade e racionalidade, usa ilustrações e analogias adequadas, mas centra-se sempre na temática principal, responde às indagações dos ouvintes e do tempo presente. Não é fácil. Dá muito trabalho. É um dom. É deveras importante a correlação gradativa que Deus estabeleceu para germinar a fé salvítica. Leiamos primeiro os versículos da Carta de Paulo aos Romanos (10:13-15): "Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam a paz, dos que anunciam coisas boas!" Um indivíduo só será salvo se invocar o nome de Deus. Para invocar a Deus, tem que receber fé, a fé que vem dele para nele crer. Para alguém crer em Deus e ser salvo, precisa também de ouvir. Tem que ouvir aquele que prega a salvação de Deus, baseada na sua Palavra. Só prega o Evangelho eficazmente quem é obediente ao chamado de Deus. A mensagem do pregador enviado produz paz quando, ao anunciar as coisas boas de Deus, são aceites. Se por um lado é verdade que Deus pode salvar como e quem Ele quiser - a salvação é algo que só a Ele pertence -, o "processo normal" da fé salvítiva sobrevir, está na relação indissolúvel destes 4 verbos: pregar, ouvir, crer e invocar. Não pode haver invocação sem crença e não pode haver fé sem pregação da Palavra. Podemos dizer que na esfera da graça de Deus abundam sempre estas boas coisas. |
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January 2016
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